24 fevereiro, 2006

Sobre Conspiracoes

Teoria da Conspiração

Por Stan , em 01 de novembro de 2005, 10:31 pm

“Aqueles que sofrem de fobia por conspirações gostam de dizer: ‘Você realmente pensa que há um grupo de pessoas sentadas em uma sala, planejando coisas?’ Por alguma razão, essa imagem é assumida como tão evidentemente absurda, que só atrai a o repúdio. Mas em que outro lugar as pessoas de poder se reúnem - nos bancos de parque, ou carrosséis? Realmente, eles se encontram em salas: Salões de conferência de corporações, Salas de comando do Pentágono, no Bohemian Grove, nas salas de jantar escolhidas dos melhores restaurantes, pousadas, hotéis, e estados, em uma das salas de conferência da Casa Branca, NSA, Cia, ou qualquer outra. E, sim, eles tramam conscientemente – apesar de que chamam isso de “planejamento”, ou “estratégia” – e fazem isso em absoluto segredo, geralmente resistindo a todos os esforços para revelação ao público. Ninguém conspira e planeja mais do que elites políticas e corporativas, e seus especialistas contratados.”

~Michael Parenti, Dirty Truths, City Light Books, 1996

A réplica de Parenti a esses puros estruturalistas que clamam um poder quase autônomo entre os sistemas sociais é importantíssima nos dias de hoje, porque apologistas da classe dominante têm cutucado qualquer um que identifique as atuais conspirações com o rótulo de Teóricos da Conspiração. Como qualquer boa tática de desinformação, a alfinetada da teoria da conspiração é efetiva, porque há pessoas lá fora que propõe algumas visíveis e insuportáveis teorias sociais com duradouras e atemporais conspirações de um punhado de pessoas “especiais”, vistas como uma força impulsora secreta, no decorrer da história.

Eu mesmo me tornei querido de alguns teóricos da conspiração depois do 11 de setembro, quando eu mandei um longo post para uma lista , questionando as narrativas oficiais em relação ao ocorrido. Eu não disse que o governo dos Estados Unidos planejou os ataques (e não acredito nisso), mas eu sugeri (e continuo a sugerir) que houve uma significativa noção de que “alguma coisa” estava a caminho... por causa de algumas medidas de saneamento, encobrindo conexões embaraçosas a algumas das pessoas que apoiavam os perpetradores do atentado. Essa loucura não foi de forma alguma escrita para publicação aberta, mas outro membro da lista abriu a maldita chave, e a lista de discussão encontrou, na Internet, uma ótima plataforma experimental (Petri dish), onde pôde se reproduzir geometricamente, e em pouco tempo. Subitamente, eu tive um intenso fluxo de emails de suporte ou questionamento, dos populistas conspiratórios.


Essa não é uma teoria de conspiração atemporal, mas uma que é e se caracteriza pelo que acredito serem algumas suposições muito improváveis, e pela tendência problemática de alguns (não somente os “teóricos da conspiração”), de relacionar algo próximo á onisciência e onipotência, a alguns membros da classe dominante – que não são vistos como classe, mas como uma quadrilha conspiratória (Cabal).

Primeiro, uma conspiração tão grande quanto a necessária para executar o 11 de setembro, a partir de dentro do governo dos Estados Unidos, e a manter isso em segredo, simplesmente NÃO é possível. Digo isso como alguém que trabalhou por algum tempo dentro do governo, e dentro de uma parte muito sigilosa (secretive) da instituição militar. Alguém vazará. Segundo; o governo que todo mundo quer culpar – o governo Bush, que é uma quadrilha em alguns aspectos – não é competente o suficiente para organizar um simples acobertamento de negócios escusos (Plame Affeir – Caso Plame), muito menos um ataque muito bem planejado e quase perfeito contra alvos estratégicos e simbólicos dentro de seu próprio terreno, conduzido por operadores estrangeiros. O governo Bush não pode organizar nem mesmo uma competente briga de galo. Sua aparência de eficiência, em todo caso, tem se baseado em um manejamento de percepção de alto custo, e na malicia e covardia da “imprensa” capitalista.

A Wikipedia tem uma boa estimativa de alguns fabricantes de questionáveis teorias de conspiração.

Um dos mais populares livros, agora mesmo prestes a se tornar filme, é “O Código Da Vinci”, no qual a Opus Dei, o grupo clerical de natureza ultra conservadora da Igreja Católica (aberta a clérigos e laicos), é o segredo cabal por trás desse misterioso “thriller”, que começa – realmente – com Jesus de Nazareth, e termina mais ou menos nos dias atuais.

Outras teorias conspiratórias atemporais incluem aquelas propagadas por Lyndon Larouche e seus acólitos, as teorias de Bilderbert, e outras, havendo uma boa quantidade de sobreposições entre elas.

Esses teóricos de conspiração publicam websites que são, muitas vezes, abarrotados de links ousados, e a protestos equivalentes. Alguns até sugerem que o assassinado de JFK foi planejado pelos Maçons.

A partir da premissa de que a história é dirigida por conspirações criadas por pequenos grupos de homens poderosos (quase sempre homens, porque a teorização conspiratória é predominantemente um empreendimento masculino), esses teóricos (usando esse termo de maneira muito incorreta) buscam a presença de grupos particulares que emergem e re-emergem na História (decididamente eurocêntrica). Isso quase inevitavelmente leva alguns deles a lançarem seus olhos paranóicos nos Judeus, uma das mais duradouras e bem documentadas genealogias na historia eurasiana, que se manteve, até muito recentemente, fora dos construtos dos brancos Euro-americanos. Isso tem se transformado, no decorrer do tempo, numa teoria recorrente de varias gerações de um grupo conspiratório de Judeus que objetivam a construção e conquista de um governo mundial. Isto é também chamado de a “Conspiração Mundial dos Judeus”, e foi mesmo adotada apaixonadamente por Luminares da América, como Henry Ford, pai do Talyorismo (Talyorism), e de nossa insana, cara, perigosa e insustentável cultura dos carros. (Isso é uma Conspiração mundial dos Anglo-Saxões).

Essa tendência anti-semita na teorização das conspirações é ainda mais complicada, pela identificação feita entre Sionismo e Judaísmo, sendo o primeiro visto como a concretização do plano principal do último. De fato, Sionismo é um movimento político muito controverso entre os Judeus. Sion-istas, no entanto têm realmente pulado nesse bonde , num tipo de efeito reflexivo. Eles também têm identificado Judaísmo e o “interesse de todos os Judeus” com Sionismo, a medida em que condenam os críticos do Sionismo como anti-semitas. Sionismo, de fato, é uma filosofia POLÍTICA relativamente nova, e de conteúdo muito fascista – caracterizado por um nacionalismo racial e devotado á conquista, despossessão de outros (palestinos), e expansão. Alguns Judeus ortodoxos têm se oposto e continuam a se opor ao Sionismo, que é, de qualquer forma, um movimento secular. Alguns Judeus seculares são também profundamente críticos em relação ao Sionismo.

Mas as teorizações de conspiração não são sempre anti-judaicas. De fato, há bons exemplos surgindo agora mesmo, do que começou como legitima investigação na guerra na Yugoslávia, e que tem se transformado em teorias de conspiração pró-Sionista e Islamofóbica, como nas insanidades de Jared Israel.

A questão então é: como essas idealizações paranóicas afloram dos impulsos que são, muitas vezes, reações a injustiças reais?

Em qualquer tempo que nós da esquerda virmos uma corrente popular emergir em movimentos progressivos, é importante intervir com análises profundas. Essas conspirações multi-temporais, e vários dos mais estridentes contingentes de teorias conspiratórias são, do inicio ao fim do espectro, onde devotos tem adotado uma visão do mundo que parece alarmantemente como um surto psicótico.

Quais as razões, então, de algo que começa como uma investigação séria sobre a “forma que as coisas funcionam”, e que determinam se os provisionais questionamentos sobre o assunto tomam o caminho da crítica do sistema em uma direção, ou o conspiracionismo em outra? E como nós podemos efetivamente explicar o fato de que enquanto o sistema (como apontado por Michael Parenti) – na verdade gera uma conspiração real atrás da outra, essas conspirações são mais como um empreendimento de vários componentes da classe dominante, para lidar com as exigências de profundas inclinações e contradições, dentro dos quais eles mesmos são pegos, e inaptos para controlar?

Ao mesmo tempo, como reconciliamos os padrões contraditórios da esquerda, em si, ao declarar sem nenhuma evidência de que o medo da gripe aviária é um plano para impor a lei marcial (a ameaça da gripe aviária é muito, muito real), ou de negar o pico petrolífero como uma “conspiração” das companhias de petróleo para aumentar os preços, e mesmo acusando aqueles que aceitam o pico do petróleo como uma realidade, como vassalos (tin-hatters) e “catastrofistas”? (os Polemicistas anti-pico argumentam que os teóricos do pico petrolífero declaram que o petróleo está “acabando”. Claro, não fazemos tal declaração)

Essa tendência de alguns esquerdistas, de querer ter e comer também o seu bolo estruturalista, é motivo de outro post imenso, no futuro, então eu retorno á questão mais imediata de onde a ramificação na estrada determina se o investigador dos encobrimentos e crimes da classe dominante segue para uma análise sistêmica, ou ás noções paranóicas de quadrilhas oniscientes.

A resposta fácil de anti-conspiracionistas como Chip Berlet é populismo; e em certo nível, isso é correto

(O problema com Berlet e outros, é que alguns dos que estão em posição de criticar esse tipo de atividade são, eles mesmos, financiados pelo que os teóricos da conspiração chamam de “porteiros da esquerda”, ou seja, grandes fundações que determinam os limites do discurso de inclinação esquerdista, através da ameaça implícita de perder linhas de acesso a grupos como a Berlet’s Public Research Associates. Essas grandes fundações liberais incluem Ford, Rockefeller, MacArthur, Carnegie, e George Soros Open Institute. Eles não estão sob influencia da Comissão Trilateral, ou o que seja, mas são o crescimento natural de um sistema de governo capitalista que contêm as divergências dentro de atividades demarcadas como seguras, como ONGs sancionadas pelo Serviço Interno da Receita. Eles não são, de fato, porteiros da esquerda, mas porteiros do liberalismo, para manter a esquerda revolucionária por fora. Mas isso também é coisa para outro post..)

O anti-conspiracionismo de Berlet é um tipo de iniciativa bastante acadêmica – anti-conspiracionismo – que tem uma audiência limitada, e é geralmente enquadrado como um aviso aos “progressistas”, para que não tenham relações com conspiracionistas populistas, nos quais eu acredito que ele é um tanto especializado. A base de sua fundação tem moldado sua linguagem, de forma que quando ele se refere às excentricidades do Sionismo, por exemplo, ele indica o “bom” e o “mau” sionismo, referindo-se ao sionismo “agressivo”.... como se houvesse outro tipo. Mas estou dispersando.

Há uma hipervigilancia nesse tipo de pesquisa singularmente focada, que associará muitos que possam aderir á uma teoria de conspiração por razoes próprias, com aqueles que se perderam completamente na “Conspiração Mundial dos Judeus”, ou na versão fantástica de Larouche, sobre a Toda Poderosa Comissão Trilateral.

Há dois pontos importantes a ressaltar aqui.

Primeiro, os “progressistas” (você pode deduzir das minhas aspas, que eu acho esse termo ilusório e impreciso) não devem evitar essas pessoas. Pelo contrário, pessoas da esquerda devem intervir cedo, junto à indignação que as pessoas sentem sobre as circunstâncias em que se encontram, e estar disponível para prover um enquadramento alternativo para o entendimento do que elas lêem, ouvem, e sentem.

Se essa tarefa é deixada aos liberais, essas pessoas se perderão. A razão é que Larouche tem uma explicação mais coerente para as coisas do que equivocados cabeças ocas (shitbirds) como Tom Daschle, John Kerry, e Chuck Schumer. Eu não disse correta, e sim, coerente. Se o problema é o capitalismo, pro-capitalistas não podem fazer uma crítica séria. Isso é obviamente simples.

Somente aquele que tem um enquadramento claramente anti-capitalista pode descrever o sistema que produz os males citados pelos populistas. A visão de mundo conspiracionista não é uma doença mental. É uma incompreensão da realidade social, baseada na aplicação de enquadramentos ideológicos dominantes, para a análise de brechas (cracks) na ideologia dominante. Mais sobre isso, depois.

Segundo… Há um monte de pessoas que continuam incrédulas em relação ás explicações oficiais sobre os eventos, que sentem que alguma conspiração esteve envolvida, e que não cairiam na generalização de que o mundo é cheio de conspirações. Eu, por exemplo, nem por um segundo acreditei que James Earl Ray matou Martin Luther King. A idéia inteira de que esse pobre otário, que não conseguia realizar um pequeno roubo teve a inteligência, recursos e habilidade de planejamento para assassinar Dr. King com tão perfeita precisão e sincronia, é uma noção ridícula demais para ser considerada. Ray tentou um roubo uma vez, e quando a vítimas recusaram-se a lhe dar o dinheiro, Ray caiu de uma janela durante a tentativa de furtá-lo.

Isso não significa que eu acredito que o governo dos Estados Unidos é Onisciente e Onipotente. Eu estou sempre recordando que é o contrário.

Essa é realmente a essência da diferença entre as conspirações descritas por Parenti, e o conspiracionismo populista condenado por Berlet.

A atribuição de poderes quase sobrenaturais para os supostos conspiradores. Um exemplo muito bom desta noção, é a de que as torres do World Trade foram derrubadas por cargas de “implosão” , plantadas secretamente. Qualquer um que sabe o mínimo sobre explosivos, ou o quão complicado e trabalhoso é o processo de fazer essas implosões, sabe perfeitamente bem, que preparar tais cargas não pode ser feito em uma construção lotada de pessoas, e em segredo. Isso simplesmente não é possível.

Berlet tem feito uma boa analise sobre como o populismo pode ser cooptado pelas forces da Direita, e facilmente redirecionado para um projeto fascista. O truque, porém, é entender a natureza de classe do populismo, para diferenciá-lo de um movimento popular moderno.

O presidente Venezuelano Hugo Chaves, por exemplo, tem sido consistentemente e incorretamente rotulado como populista, quando , de fato ele tem dirigido um movimento popular pela democracia radical na Venezuela, com grande habilidade.

Populismo é , na verdade, a descrição de um estágio num movimento social, em que setores da população percebem que são oprimidos por elites sociais. Estando dentro, ou por conta própria, e de uma maneira abstrata, isso não é um problema para os esquerdistas. A encruzilhada onde o sentimento populista se torna regressivo ou progressivo, é onde as massas mobilizadas são conscientizadas sobre a dinâmica do sistema social, e agarram a luta contra uma classe dominante estrutura, ou pela libertação nacional, ou as massas são redirecionadas para a manipulação de preconceitos populares e idéias atávicas, para acreditar que as elites são um “outro” racial. Dado que o outro racial NÃO está realmente no poder, como então pode ser que os (negros, judeus, etc) outros raciais sejam os opressores? A resposta é que eles estão exercendo seus poderes secretamente, através de uma vasta, e mesmo multi-temporal, conspiração.

Então, a questão não é se as conspirações existem, mas se a teoria de conspiração que temos em mãos reflete uma conspiração real, ou uma conspiração imaginada. Eu vou insistir agora em que Scooter Libby esteve envolvido em uma conspiração, primeiro para fabricar evidencias sobre um programa nuclear iraquiano, e depois para dar cobertura a Dick Cheney, quando a fabricação se tornou de conhecimento público. A evidência nem mesmo estão postas, e eu me sinto perfeitamente seguro em fazer tal suposição. E eu acho difícil abandonar minha convicção de que o problema básico é uma crise criada pelo capitalismo, o qual está acontecendo fora de controle, mesmo das classes dominantes do sistema. Essas não são proposições mutuamente excludentes. Elas são diferentes em enquadramento. Os fatos interligados de qualquer conspiração são importantes, e de fato a historia dessas conspirações são um ponto de passagem para uma analise profunda... e uma que não é afastada das pessoas comuns, por meio da abstração.

Esquerdistas que evitam obsessivamente lidar com qualquer coisa que tenha a ver com conspirações, estão sendo elitistas intelectuais. Sim, isso é exatamente o que eu disse.

Você não pode simultaneamente dizer-se um guerreiro da classe trabalhadora, e recusar-se a engajar no discurso público, que está, por sua vez, engajado nas classes trabalhadoras. Eu posso também dizer a mesma coisa em relação á chamada “classe media”. Essa camada comparativamente privilegiada das sociedades metropolitanas é freqüentemente a classe que mais entusiasticamente abraça o fascismo. A ironia é que se e quando eles abraçam o fascismo – que procederia do populismo de direita – , eles o abraçam exatamente quando estão sendo desestabilizados, e empurrados para trás, rumo ao proletariado.

Finalmente, algo pra se pensar, de Niran Abbas:

Por um lado, a teoria da conspiração é frequentemente caracterizada como ilegítima, patologica, e uma ameaça de instabilidade política ; de outro, ela parece uma forma narrativa de entretenimento, uma expressão populista de uma cultura democrática, em que transita um profundo ceticismo , por toda a cultura contemporânea, em relação á realidade da ordem política vigente.

“A despeito das implicações machistas desta tradição, é essencial ver que uma conceituação de controle social similarmente baseada em gênero tem também sido mobilizado para propósitos progressivos, feministas. Uma razão pela qual a tradição masculinista codifica controle social como feminização , é que a feminização é uma penetrante e tangível forma de desautorização.

Você sabia que eu chegaria aqui, certo?

Então, aqui vai um ultimo excerto, o qual eu gostaria de deixar como uma provocação, de Selya Benhabib:

“A distinção tradicional em teoria moral e política, entre justice, e boa vida, não somente reflete uma preocupação cognitiva, mas tem sido um meio de legitimar a divisão entre as esferas pública e privada, a medida em que essa reflete a divisão sexual do trabalho , em nossas sociedades. A esfera publica, a esfera da justiça... é considerada como o domínio onde cabeças masculinas independentes de questões familiares manejam, umas com as outras, enquanto a esfera privada/íntima é colocada debaixo da aba (pale) da da justiça, e restringida ás necessidades produtivas e afetivas dos pais de famílias burgueses...”

Dado a maneira que a estrutura ideológica dominante é a estrutura masculina, do que Hartsock chama de “universo sem ângulos”, um lugar cheio de inimigos, contra o qual nós, homens, testamos nossa coragem, o quão surpreendente é, que homens cuja masculinidade tem sido desestabilizada na turbulência do capitalismo moderno, um sistema cujas brechas estão se alargando em uma era em que há uma incrível quantidade de informações disponíveis a qualquer um com um computador... O quão surpreendente será, que o conspiracismo – a aplicação da dominante estrutura conceitual masculina, ás instabilidades do sistema – comece a criar raízes?

“A esfera pública, a esfera da justiça... é considerada como o domínio onde independentes homens de família planejam uns com os outros...”

Só algumas notas soltas. Faça como quiser (Do as you may), com elas.

Até

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