16 setembro, 2017

Apelo Fascista

O Fascismo tem apelo.
O apelo ao medo, ao ódio, ás frustrações. Mas também tem o apelo da renúncia ao pensar, ao compreender, à vivência e a solidariedade,

O fascismo apela à irracionalidade, ao discurso fácil, de propostas perfeitamente simples e reconfortantes, mas falsas. O Fascista precisa do monólogo, pois quando tem de enfrentar o complexo, o diferente, a compreensão ampla do conhecimento, ele é desmascarado. A necessidade é sempre de gritar, quem fala mais alto e consegue mais aliados, é a perfeita psicologia infantil.

Não resiste ao mínimo de pesquisa histórica, de análise contextualizada dos fatos. A necessidade de estar sozinho no discurso, ou de defender um discurso único, é tudo.

Renúncia à inteligência, ao entendimento e contextualização de situações complexas, renúncia aos registros históricos, científicos ou sociais. Apelo às generalizações, à simplificação absoluta, à imagem fácil de algo a ser destruído que, por si só, resolveria os problemas, e que, se não resolvesse, uma quantidade ilimitada de poder poderia, varrer as diferenças e/ou as reclamações, pelo menos.

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